Publicado em: 22/02/2019
As obras na Fazenda Floresta tem causado preocupação. Tanto que integrantes das Comissões de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado e Rio Doce buscaram explicações para vários questionamentos em relação à dragagem. Outro ponto de interrogação é em relação ao armazenamento do rejeito que acumulou no leito do Rio Doce após o rompimento da Barragem do Fundão em Mariana.
Os atingidos tem motivos de sobra para preocupação, pois há o risco de contaminação do solo e da água pelo rejeito, afinal mais de três anos após o rompimento ainda não foi publicado um estudo comprovando sua compoisção química.
Outro ponto; o local que abriga o córrego Micaela e algumas nascentes era coberto por mata nativa, mas as obras acabaram por modificar o ecossistema.
De acordo com profissionais da Fundação Renova, as obras estão sendo realizadas com autorização dos orgãos ambientais em caráter emergencial e apresentam situações adversas. Ainda conforme informações, um sistema de drenagem está sendo preparado no dique principal para conservar o rejeito seco e empilhado, e assim garantir a estocagem de forma segura. Mas quem pode garantir esta segurança ?
Há outro ensejo,que a UHE Candonga volte a operar. Os municípios são penalizados com o não recebimento de royalties no território e ICMS, o outro ponto negativo; muitas pessoas do território ficaram sem emprego. Uma triste realizade, pois é através do trabalho que o cidadão sustenta sua família e leva sua vida digna, vida que foi brutalmente modificada com os acontecimentos.