Mais um avanço: Professor Aderval Costa inicia trabalho sobre Tradicionalidade

Publicado em: 29/11/2018

Após inaugurar a participação efetiva em uma reunião da Câmara Técnica, os atingidos consolidaram outra conquista neste mês de novembro. O importante trabalho do professor Aderval Costa Filho e sua equipe, essencial para o mapeamento dos faiscadores e povos tradicionais, começou. Na segunda-feira (26), as Comissões de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado/Chopotó e Rio Doce receberam o especialista.

Aderval apresentou o objetivo e a metodologia do trabalho que será realizado por sua equipe. O objetivo é instrumentalizar as comunidades quanto aos seus direitos e políticas públicas, dar visibilidade e promover a inclusão sociopolítica de povos e comunidades tradicionais do território. Para tanto, será feito um mapeamento participativo por meio de palestras, oficinas, rodas de conversa e aplicação de questionários e roteiros de entrevistas.

Através dessas atividades, serão realizados: levantamento das famílias tradicionais; elaboração de um plano de reparação para grupos de trabalhadores artesanais de extração de substâncias minerais garimpáveis (“faiscadores”, “garimpeiros” e/ou “garimpeiros manuais”), bem como de outros povos e comunidades tradicionais impactados; e processamento de dados quantitativos e qualitativos.

No mesmo dia, as Comissões de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado/Chopotó e Rio Doce solicitaram reuniões com o professor para esclarecimentos das dúvidas de todos seus integrantes. Aderval Costa Filho, coordenador do mapeamento, é doutor em Antropologia Social pela UNB (Universidade de Brasília) e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) em Antropologia.

Conquista

O mapeamento, essencial para os municípios do território, foi uma das conquistas dos atingidos, com apoio do Ministério Público Federal e Estadual. “Além do profissionalismo e experiência inegáveis, o professor tem grande sensibilidade. Gostamos muito de sua forma de trabalho”, ressaltou Antônio Carlos Silva, integrante da Comissão de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado/Chopotó.

Para Sebastião Sílvio de Oliveira, Tininho, da Comissão de Atingidos de Rio Doce, o trabalho que será desenvolvido sobre tradicionalidade vai valorizar as atividades que por muitos anos representaram o sustento das famílias do nosso território.


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