A Câmara Técnica de Gestão de Rejeitos e Segurança Ambiental (CT GRSA) não emitiu parecer sobre o Plano de Manejo de Rejeitos do Trecho 12 durante a reunião ocorrida no dia 18 de junho, em Vitória. Fato é que, além dos programas estarem em fase de revisão, ainda há incertezas sobre o volume e composição do rejeito depositado no lago da UHE Risoleta Neves (Candonga).
Representaram o território, Antônio Carlos da Silva, membro da Comissão de Atingidos de Santa Cruz do Escalvado/Chopotó, José Maurício Pereira, membro da Comissão de Atingidos de Rio Doce e Marina Pereira Martins de Lima, engenheira ambiental do Centro Alternativo Rosa Fortini.
Com a revisão, os programas da Fundação Renova passam a conter novas informações, definições de alternativas, soluções técnicas e descrições das ações a serem adotadas na gestão ambiental da UHE Risoleta Neves e Fazenda Floresta (Fase 1), bem como estudos complementares de batimetria e de volume retirado.
Foi solicitada pelos atingidos, através do Ofício Nº65/2019, a verificação do volume rejeito depositado no lago da UHE Risoleta Neves (Candonga), bem como as características destes materiais em profundidade. Foi pedido também, estudos de impactos ambientais, decorrentes da construção dos barramentos A, B e C na calha do Rio Doce.
A Fundação Renova fará apresentação do Plano de Manejo de Rejeitos para as Comissões de Atingidos no Território. Neste dia, também trará as respostas em relação ao Ofício Nº 065/2019.