Entenda detalhes do acordo de repactuação apresentado pelo Governo Federal

Publicado em: 21/10/2024

Na última sexta-feira (18) a Secretaria Geral da Presidência da República e a Advocacia Geral da União, junto com pessoas atingidas de várias regiões da Bacia do Rio Doce, estiveram no auditório do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Belo Horizonte, onde foram apresentados os principais pontos do acordo de repactuação pelo rompimento da Barragem de Fundão (MG). Com valores que ultrapassam R$100 bilhões, a assinatura do acordo caminha para sua conclusão até o fim de outubro.
 
Entre as obrigações de fazer da Samarco, está o assentamento do Novo Bento Rodrigues; a retirada de até 9 milhões de metros cúbicos de rejeito da UHE Risoleta Neves, com licenciamento a ser avaliado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Além disso, a empresa precisará realizar o gerenciamento de Áreas Contaminadas e proteger 5 mil nascentes e florestas nativas.
 
As obrigações de pagar sobre as quais também não foram apresentadas detalhamento, são relacionadas às indenizações e pagamentos de auxílios, compensações ambientais e sociais. Veja abaixo:
Segundo a proposta de Acordo a ser assinada, as obrigações relativas à reparação passa à esfera do Poder Público (União, estados de Minas Gerais, Espírito Santo e municípios), por isso, é importantes algumas observações:
É importante destacar que não tendo posse do documento oficial, as ATIs não sabem o nível de detalhamento que a proposta de acordo apresentada pelo Governo Federal contém em relação aos programas que ficarão sob responsabilidade do governo federal e estadual.
 
A reunião foi acompanhada por 12 pessoas atingidas do território do Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Chopotó, representantes das ATIs (incluindo o Centro Rosa Fortini), representantes dos movimentos sociais organizados, representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Saúde, do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Social  e do ministério das Minas e Energia.
 
Texto: Mariana Duarte (Comunicação ATI Centro Rosa Fortini), com Aloísio Lopes (Coordenação Metodológica)

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