Certificação garante tradicionalidade e abre novas portas para investimentos públicos e privados nas comunidades

Publicado em: 13/05/2021

Faiscação: atividade tradicional no Território (Arquivo Centro Rosa Fortini)

A Certificação de Autodefinição dos Faiscadores e Pescadores Artesanais é um importante documento para as comunidades e famílias de Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado e Simplício (Chopotó/Ponte Nova). O Certificado elimina as dúvidas da Fundação Renova quanto ao desenvolvimento do Programa de Proteção e Recuperação da Qualidade de Vida de outros Povos e Comunidades Tradicionais (PG 04) no Território.

A Certificação poderá ser utilizada como justificativa de projetos e políticas públicas municipais e estaduais, como foi o caso da liberação de lotes da vacina contra a Covid-19 para as comunidades ribeirinhas do Território.

Em relação às reparações individuais, o Certificado terá pouco efeito, pois as indenizações individuais na Plataforma Novel e/ou no PIM estão sendo pautadas no conteúdo que cada atingido registrou no cadastro realizado pela Fundação Renova. Entretanto, no processo de reparação coletiva, o Certificado como Comunidade Tradicional é importante para fortalecer a necessidade de implementação de projetos e ações que visam o reestabelecimento da qualidade de vida e a reativação econômica.

Para as comunidades foi uma vitória que demonstra uma união e o senso de coletividade, de luta pelo direito a preservação do modo de vida.

A banca é um dos objeto artesanais utilizados na faiscação

O acampamento à beira-rio era comum para os pescadores artesanais

O anzol para pescar dourado é um objetivo artesanal feito com colher

 


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